sexta-feira, 13 de maio de 2016

Roberto Cardoso (Maracajá) em/ Roberto Cardoso (Maracajá) in


Roberto Cardoso (Maracajá) em/ Roberto Cardoso (Maracajá) in



Roberto Cardoso (Maracajá) em

Roberto Cardoso (Maracajá) in

















































































































Roberto Cardoso (Maracajá) em “Jornal Metropolitano”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Jornal Metropolitano”


Textos publicados no Jornal Metropolitano. Parnamirim/RN.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “O Mossoroense”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “O Mossoroense”


Textos publicados no jornal O Mossoroense. Mossoró/RN.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “Kukukaya”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Kukukaya”


Textos publicados na Revista Kukukaya. Revista Virtual.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “Jornal de Hoje”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Jornal de Hoje”


Textos publicados no Jornal de Hoje. Natal/RN



Roberto Cardoso (Maracajá) em Informática em Revista

Roberto Cardoso (Maracajá) in Informática em Revista


Textos publicados em Informática em Revista. Natal/RN



Roberto Cardoso (Maracajá) em Publikador

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Roberto Cardoso (Maracajá) em Tumbir

Roberto Cardoso (Maracajá) in Tumbir







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Roberto Cardoso (Maracajá) em ISSUU

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Roberto Cardoso (Maracajá) em Jerimum news

Roberto Cardoso (Maracajá) in Jerimum News


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Roberto Cardoso (Maracajá) em Xananas Blog

Roberto Cardoso (Maracajá) in Xananas Blog


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http://forumaracaja.blogspot.com.br/2016/05/roberto-cardoso-maracaja-em-roberto.html



Roberto Cardoso (Maracajá) em

Roberto Cardoso (Maracajá) in







































segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Uma manifestação diária, que acontece nas ruas


Uma manifestação diária,
que acontece nas ruas

 PDF 575



O carnaval dos abusos pelas ruas e calçadas

 PDF 576




Empresários e representantes do governo, se reúnem regularmente para traçar planos de transportes e aumentos de tarifas. A dominação da malha viária urbana. E os empresários como categorias detentoras de capitais financeiros, controladores de monopólios e oligopólios, dominando territórios, estão sempre com tabelas e planilhas mostrando as suas perdas de lucros. Justificadas por seus custos, de mão de obra, manutenção da frota e combustíveis.

E o governo municipal, oferecendo e distribuindo as explorações de linhas, não tem como aferir e julgar planilhas apresentadas. Não cria estratégias de aferimentos dos custos, de passageiros por quilômetros, percorridos e transportados. Ainda que delegue suas competências de mobilidade urbana territorial aos empresários. E torna-se refém de lobbys e empresários. Precisa recorrer do dinheiro do povo, que usa o transporte diariamente.

E quando acontece um aumento da tarifa nos transportes coletivos, manifestantes ocupam as ruas para um protesto. Um movimento contra um aumento da tarifa, e um movimento principalmente, pela melhoria do sistema de transporte público. O argumento do levante é o aumento. O povo na sua vida diária, não é uma categoria unida. O atropelo e o desespero do dia a dia, com horário desregrados não permitem uma parada ou uma aglomeração, para uma manifestação, cada um tem um horário e um trabalho a cumprir. O povo é controlado por rédeas, para seguir em uma direção.

Mas com o aumento da tarifa, centavos se somam ao dia a dia. De pequenas moedas no dia a dia, formam grandes cédulas mensais. Então a reivindicação de um sistema que atenda a necessidade do povo usuário, o denominado cidadão. E facilite o transporte nas cidades, o espaço geográfico do cidadão. Os raros usuários, são os que normalmente com seus carros, criticam, a partir do que avistam por trás de um vidro ou de um para brisas. Mas em algum momento, aqueles usuários motorizados, por algum momento, sem poder usar seus automóveis, serão beneficiados, pelos que colocaram a cara nas ruas, seus corpos a disposição de cassetetes, e seus olhos expostos a gás de pimenta. Alguns podem até fazer um passeio de camburão, defendendo o bolso alheio.

Os motorizados, parecem ter nascido com quatro rodas. Primeiro se tornam uns desesperados por estarem por algumas horas ou alguns dias sem os seus carros. Depois descobrem que existem os transportes coletivos, para aqueles que nasceram sem rodas. Nos passeios noturnos e nos finais de semana, utilizam seus carros como justificativa de prioridades, comodidades e segurança. Utilizam automóveis particulares como argumento da tranquilidade em voltarem para casa. Mas não são capazes de largarem seus carros, e reivindicarem um transporte coletivo eficiente de madrugada. Preferem o lado cômodo de serem críticos e motorizados. As cidades já não tem tantas ruas para a quantidade de carros.

Com as manifestações contra os aumentos. Um movimento que acontece, não apenas pela reivindicação do transporte. Há uma filosofia e uma ideologia embutida. Um movimento por melhores condições de vida. Não há necessidade de provar por A+B, o quanto um transporte coletivo diminui a quantidade de veículos, trafegando nas ruas. Reduzindo congestionamentos, com economia de tempo, e a poluição do ambiente, E os denominados manifestantes, caminhando a pé reivindicam por melhores veículos, com conforto e eficiência, um respeito a um horário, que respeite uma planilha de horários, com pontualidade e eficiência. Abrigos protegidos do sol e da chuva, se possível do vento que influencia a direção da chuva.  

E os nobres e cultos motoristas, com ares de abonados, sempre prontos para uma crítica contra aqueles que interferem no seu conforto. Com seus automóveis posam na condição de um vencedor, do individual sobre o grupo coletivo. Já outros de frente a uma televisão, estabelecem uma sentença e uma pena, como se fossem deuses ou juízes. O carnaval dos carros alegóricos, de resultados tecnológicos das culturas importadas, com luzes coloridas, segue um bloco desfilando diariamente pelas ruas e avenidas, sistematicamente. Seguem na cadencia dos semáforos, com alguns escorregando do samba e das avenidas, em canteiros e calçadas, seguindo na contramão da educação. Com seus carros e outros aparelhos dotados de GPS, podem ser facilmente localizados por aqueles que dominam e controlam o sistema. Com ares de vencedor não percebem que são controlados, usados contra um povo. O automóvel é a sua armadura, em um exército que ocupa as ruas. Jogam e espalham lixo pelas ruas com seus movimentos velozes, colocando a culpa no menos protegidos, menos educados, e menos aculturados. Esquecem dos seus resíduos deixados e acumulados em Mariana/MG e Jacareí/SP. E o rio que era doce se acabou.

Acessibilidades para os idosos e deficientes. Passe livre para estudantes, a caminho das escolas em busca de conhecimento. A vida é um movimento constante. Foi caminhando que o homem primitivo adquiriu conhecimento. Usou animais e inventou veículos para fazer viagens, chegando mais longe, adquirindo novos conhecimentos. O homem primitivo caminhou sem rodas, e sem tapa ouvidos. A paisagem e a natureza eram o seu conhecimento, continuando e aprendendo. O automóvel não foi inventado, para construir e permanecer parados, ou em engarrafamentos. Um automóvel, proporciona um movimento, e não justifica ficar estacionado impedindo outros movimentos. As ruas e estradas, desde o princípio, quando eram picadas ou caminhos, eram o espaço de todos. Uma trilha para chegar ou partir.

O sistema público de transportes, é operado por empresas particulares e concessionárias, a partir de uma licitação. A empresas de transportes coletivos cumprem um papel do Estado. Facilitando o deslocamento daqueles que produzem mercadorias, serviços e divisas. O Estado e a Prefeitura, à medida que as cidades crescem devem facilitar os deslocamentos, entre o centro e a periferia. Sem contanto auferir lucros, devem criar alternativas com o planejamento, do aumento da sociedade que necessita de transportes para o seu deslocamento. O transporte coletivo é um serviço de utilidade pública.

E os sistemas de implantação de melhoria de qualidade, não têm servido para nada. Uma ideia importada, para controlar um povo. A gestão da qualidade vem perdendo espaço, para a gestão do lucro. O oligopólio e o monopólio das empresas de transporte coletivo, não permitem uma outra escolha da população. Não há alternativas de escolher outros itinerários e outras empresas. Em contrapartida e na contramão, as prefeituras parecem não trabalhar pelo povo, já que os prefeitos são eleitos pelo povo. Enquanto nas Câmaras e Assembleias formam-se os Lobbys. Homens de terno e gravata, lembram o velho Barata no domínio da Zona Oeste carioca. Os grandes empresários dos transportes coletivos. São autorizados a explorar linhas, sem explorar os passageiros. Praticam por concessão, uma obrigatoriedade do estado.

Enquanto o usuário é notificado e educado a facilitar o troco, os órgãos competentes não facilitam o desgaste e o sacrifício diário do usuário. Prometem mundos e fundos, com festas para o futuro, em um momento indeterminado e indefinido, sem, contudo, melhorar o presente. Enquanto administradores públicos, prometem um futuro melhor, cortam a cidade em seus carros blindados, com ar condicionado e vidro fechado, com película no vidro. A trave nos olhos, para não ver um município mal administrado. Trabalham em lugares fechados, construindo regras e normas que facilitem seu dia a dia; debatem e lançam perdigotos, em seus colegas, com cafezinho e agua gelada. Em seus carros enxergam a cidade por um vidro. Em seus gabinetes sem janelas, enxergam o município por textos e imagens em telas. Viajam para outras cidades para agendar um carnaval. Convidam os artistas que convidariam para frequentar a sua casa. A arrecadação municipal, garante transporte, estadias e translado, pelas partes belas da cidade.

E diariamente com os passageiros sentados e calados, em pé e suados, acalorados e apertados; atrasados e apressados, com o dia sofrido e calculado. Estes apreciam diariamente pelas janelas, uma manifestação do lado de fora. A manifestação daqueles que possuem automóveis. Os que julgam serem donos das calçadas e das ruas. Aqueles que diariamente retiram seus carros de casas ou apartamentos, isolados em condomínios, com garagens e estacionamentos, para ocuparem um espaço na rua. Tiram seus carros de locais protegidos e abrigados do tempo, para expô-los nas ruas. Criam congestionamentos, isolando-se do mundo. Estacionam em fila ao longo do meio fio, da calçada e da pista, impedindo um pedestre, de atravessar uma rua. Agridem, intimidam e ameaçam, as vidas e a integridade, daqueles que com o uso dos pés e das pernas, ou com o uso de uma cadeira de rodas, procuram exercer seu direito de ir e vir.

Em um contrato de trabalho não constam clausulas, que obriguem o contratado, a chegar no trabalho motorizado. E na CTPS, não consta alguma anotação como adendo as obrigações do empregado, que este deva usar veículo próprio para não chegar atrasado. Cabe a cidade promover um bom deslocamento, arrecadando impostos. Pelas janelas dos coletivos são avistados veículos: de quatro, cinco, ou mais lugares, e circulam pelas ruas, apenas com um elemento sentado, na condição de motorista e passageiro. Veículos que ocupam vários metros quadrados sobres as ruas, calçadas e pistas.

O automóvel é uma grande jogada internacional. Promovem uma venda casada, com veiculo, manutenção e combustível, todos controlados por empresas multinacionais. Recebemos sistematicamente novas tecnologias, que já foram usadas e exploradas no exterior. Como não há mais espaço nas ruas os pátios das montadoras est]ao sempre lotados, criando sempre uma nova promoção para clientes iludidos, na busca do automóvel como símbolo. 

A atual indústria aeronáutica é a prova, para um futuro. Vem montando aviões de outros países, já que ainda não justificam maiores investimentos, com incentivos e isenções de impostos para se instalar em terras brasileiras. Até o dia que possam incutir na cabeça de possuidores de capital, o quanto é bom possuir um jatinho.

Quem compra um veículo, adquire um problema. Um problema que não pode ser deixado na porta ou na calçada do outro. Quem usa um carro deve prever a necessidade de um estacionamento, no local de destino. A calçada é do pedestre, e para o pedestre, com uso exclusivo do pedestre. A calçada é o livre espaço para todos, com a prioridade e necessidade do pedestre. E com a responsabilidade do imóvel à frente. Cada imóvel tem uma responsabilidade sobre a calçada, o limite ente o imóvel e a rua. Cabe ao proprietário a manutenção e conservação da calçada, também denominada de passeio público.

A cultura surge e acontece nas ruas. E temos visto nas ruas uma cultura produzida pela tecnologia, com resíduos estocados em Mariana,que seguiram em direção ao mar. Com ar condicionado e rádio ligado; com película no vidro fechado e GPS, isolam-se do mundo, sem se importar com o que acontece do lado de fora. Seu mundo como um ovo, idolatrando a própria microcefalia. Seguem em seus carros dizendo serem vítimas do sistema, com deficiência de transportes e violência.

E a cultura nativa, aquela construída com a história e os costumes formados preservados, em um local, pode ser um instrumento de reduzir a violência. Mas há uma necessidade que o poder público, a começar pela prefeitura, que franquie o uso dos espaços públicos aos que estão dispostos a andarem por ruas e calçadas, promovendo e preservando a cultura, com música, teatro e poesia. O povo e a cultura precisam se encontrar e ocupar as praças e as calçadas.

A defesa do uso da literatura, a começar com o uso e da leitura dos estatutos, da criança, do adolescente, ou do idoso. E o estatuto ou as leis que preservam e priorizam os deficientes. E ainda temos uma outra literatura, as normas e regras de transito supostamente aprendidas, estudadas e decoradas, para fazer uma prova. E depois esquecidas pelos motoristas que possuem um automóvel e uma CNH.



Textos disponíveis em:

Uma manifestação diária, que acontece nas ruas

PDF 575

http://chig2.blogspot.com.br/2016/02/uma-manifestacao-diaria-que-acontece.html





Textos originais

Textos sobre mobilidade urbana


Manifestação silenciosa
http://www.publikador.com/meio-ambiente/maracaja/manifestacao-silenciosa
http://www.recantodasletras.com.br/artigos/5451427
http://umabodegapotiguar.blogspot.com.br/2015/03/manifestacao-silenciosa.html
http://valedojerimum.blogspot.com.br/2015/03/manifestacao-silenciosa.html



A manifestação diária, que acontece nas ruas

PDF 574

Publicado em Substantivo Plural
http://www.substantivoplural.com.br/manifestacao-diaria-acontece-nas-ruas/



Em 02/02/16

Roberto Cardoso “Maracajá”

Produtor de conteúdo (Branded Content)



quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O Homem pelo olhar da ciência


O Homem pelo olhar da ciência


PDF 533




Dizem que o homem nasce e cresce; vive, reproduz e morre, ou seja, ele participa de um nascimento e uma evolução até chegar a uma finalização. E para compreender uma história, a própria história, é preciso ter uma sequência. O homem se fez, e se construiu ao longo da própria história, a sua própria imagem e semelhança.

Primeiro o homem foi um ser místico com crenças e medos do que não via, mas ouvia e sentia; um olhar primitivo. Criou e juntou seus medos e mitos, e criou uma mitologia. Criou crenças misturando homens, lugares, animais e deuses. Juntou o visível, o invisível e o imaginário. Até um dia que os deuses apareceram. E o homem os colocou em suas moradas. Pois se o homem não era capaz de assumir na Terra os feitos classificados de aparições e milagres, atribuiu os feitos e acontecimentos a santos, a deuses e imagens que povoam os céus, no espaço infinito e invisível. E veio a religião afastando os deuses, da terra, com moradas no céu, um lugar inatingível, imaginável e desejável. Lugares simbólicos.

Em seguida chegou a ciência excluindo o empírico, os mitos e os deuses, acreditando agora em ordenadas e abcissas; projeções e desvios padrões. E outras virações, girações, e operações diversas. O homem estabeleceu padrões e parâmetros a partir de instrumentos que mediam o tempo e o espaço. Com metros e horas, centímetros e minutos estabeleceu milímetros e segundos. Criou sistemas CGS, MKS... de acordo com suas necessidades de medição e pesquisa. Esqueceu-se das mãos e pés, que com passos e passadas, braçadas e braças; pés e braços, que por tanto tempo mediram os espaços. Com os dias e noites repetitivos seguidamente a cada 24h; e estações climáticas repetidas a cada ano. Criou uma ciência e um comportamento repetitivo, repetindo fatos e atos históricos.

Chegou a grandes distancias, medidas em milhas e quilômetros. Olhou para o espaço e estabeleceu medidas astronômicas, para as novas grandes distancias. Planejou, construiu e viajou em direção a morada de deuses. Primeiro investigou a atmosfera, e lançou naves e sondas em direção ao espaço infinito. Alcançou e ultrapassou a velocidade do som, na atmosfera, mas ainda não conseguiu atingir a velocidade da luz. A velocidade dos deuses.

Reduziu e ampliou tudo ao infinito, sobre uma reta dividida entre o lado mais, e o lado menos; o positivo e o negativo, do zero ao infinito. Julgou-se o deus que domina a ciência, entre os números conhecidos e imaginados, números estabelecidos. Estabeleceu o seu reinado sobre uma reta, entre os números positivos e negativos, de Norte para o Sul e de Leste para o Oeste, ocupou um espaço bidimensional. Com outras retas imaginárias dominou o espaço tridimensional.

E o conhecimento de hoje está arquivado em nuvens, lá no alto invisível e imaginável, um lugar desconhecido. As velhas moradas de anjos, santos e deuses. Os deuses da terra armazenam seus conhecimentos em nuvens, para que seus seguidores olhem para o céu, tal como olhavam os antigos homens para os antigos deuses. Com nomes, senhas e rezas digitadas podem obter o conhecimento arquivado.  Nuvens imaginarias e flutuantes com arquivos virtuais. Os planos que eram divinos, passaram a ser formados por retas paralelas e perpendiculares, construindo novos planos tridimensionais. Com a cruz da crucificação de Cristo e a cruz de Descartes. Fez casas e postes; equipamentos e ferramentas diversas, em forma de cruz. Construiu uma tesoura e um avião, para encurtar fios, folhas, tecidos, papeis e distâncias.

E a eterna busca da maçã e do conhecimento, continua e se repete: Adão e Eva; Isaac Newton e Steve Jobs, com uma breve passagem dos Beatles. As maçãs que mudaram o ritmo e o rumo da sociedade, da ciência e do mundo. A maçã da Bela Adormecida, também mudou destinos.

Tal como os deuses antigos, os atuais deuses criaram genealogias. Criaram linhas de pensamentos e linhas de pesquisas. Com um grande deus no topo do conhecimento. O deus Lattes nos reinos do CNPq e outras fontes de fomento, o lugar inatingível para a maioria. Muitos dos deuses de hoje são filhos de Lattes, formados e criados nas atuais academias, com critérios rigorosos de formação, seleção e reconhecimento; imagens e semelhanças. A escalada dos pós-graduados, como seres divinos e diferenciados. Usurparam os rituais da religião, para fazer seus atos e rituais de diplomação e certificação, com becas e capelos, parecem santos, magos e padres. Disputam guerras entre si, as guerras dos deuses, empunhando seus canudos, de certificados e diplomas enrolados. Entre os que estão no topo da pirâmide, com conhecimentos, poderes ou argumentos, trocam entre si: títulos, diplomas e canudos.

Enquanto a ciência do homem era a religião, ela pregava que o homem, deveria crescer e multiplicar. Uma visão da noção religiosa de seguir os mandamentos de Deus, e traçar seus desígnios e seus objetivos. Depois a pregação foi compreendida como uma atitude de preservação da espécie, sob o olhar de Darwin. Tal como fazem os animais, a visão do homem como um ser irracional, que deveria ter como instinto animal a preservação da própria espécie. Visões entrelaçadas ente a vida e a religião; entre as vivencias e as ciências. Darwin estabeleceu a origem das espécies e um plano de evolução, endeusando a ciência pela biologia, pesquisada em várias geografias.

Dentro de mosteiros os monges começaram a pesquisar as plantas e suas sementes, surgiu a biologia afirmado que o homem nasce, cresce e morre, tal como eram observadas as plantas pesquisadas. As descobertas de novas sementes com genes dominantes e predominantes, foi justificada por uma mestiçagem entre as raças, e as espécies de ervilhas. E os conhecimentos sobre as misturas de sementes estavam enclausurados nos conventos, o local da produção do conhecimento. As pesquisas realizadas nos conventos eram um modo de entender o que acontecia do lado de fora. O mundo e o homem sob os pontos de vista das descobertas de Mendel e Hooke. Da mistura genética do vegetal, o conhecimento de miscigenação de raças.

Os mosteiros abriram as suas portas para o conhecimento, dando oportunidade para a criação de escolas e academias, que tinham como objetivo e missão produzir um conhecimento. E aquele homem definido com o ciclo do nascer, viver e morrer, assumiu a tarefa de reproduzir. Produziu e reproduziu uma prole e um conhecimento. Até que chegou uma nova definição de homem como um ser que pensa e existe, sob o ponto de vista da ciência com a visão cartesiana. E o homem dividiu tudo, e dividiu-se em partes.

Muitas ciências foram criadas a partir das artes, o momento da criação, tendências e individualidades. Da criatividade nas artes criou-se as ciências. E com novas ciências foi construindo-se um novo homem incorporado de conhecimentos. Freud se recolheu durantes dias nublados, e afirmou que os sonhos não eram coloridos. Criou um homem sob o ponto de vista da psicologia, o lado oculto da ciência. Surgiu então algo além da psicologia a denominada parapsicologia, um muro divisório da ciência com o desconhecido. E um novo homem foi criado, um novo homem foi enxergado. Cada um com a sua essência.

A virada do século 20 para o século 21, vem apresentando um novo homem. O homem tecnológico estudado pela biomedicina, biotecnologia e as neurociências, em paralelo segue outras engenharias e nanotecnologia, dando oportunidade de olhar o homem na sua evolução e no seu conhecimento. Em algum momento chegará o homem biônico, com o avanço da medicina, indústria e tecnologia.

A cada geração um novo homem é criado, para acompanhar a sociedade. Um ser dotado de membros para locomoção e manipulação de artes e objetos, através dos seus membros superiores e inferiores. Membros controlados por um central de computação e processamento, localizada em seu cérebro, com HD e processador biológico, repleto de eletricidade e minerais. Um conhecimento em mente, o conhecimento intelectual, não visível, mas percebível.

O estudo do direito também buscou um lugar ao Sol, tentando ser visto como uma ciência. Uma ciência com leis formadas pelos homens, tendo como ponto de partida escritos filosóficos e religiosos antigos. E sob o ponto de vista do direito previdenciário; os homens nascem, crescem, entram no mercado de trabalho e fazem recolhimentos previdenciários com olhares atuais na prevenção e manutenção da medicina; e olhares futuros na previdência social e na aposentadoria. Recolhem taxas e emolumentos com direito ao que chamam sistema de saúde, justificando recolhimentos atuais.

Aposentam-se e aguardam a morte, muitos tornam-se pedras nos caminhos, as famosas pedras de um poeta. Desejam sempre exercer as atividades que ainda são capazes de exercer em caminhos e corredores, onde outros precisam atravessar estes caminhos. Surgem do nada e plantam-se nos caminhos. Encontram-se em senhas e filas. Estabelecem suas ações e comportamentos como regra a idade da pedra. Exercem suas tarefas por tortuosos caminhos. Adquirem falhas em seus processamentos.

Gerações e gerações onde os pais são superados pelos filhos. Filhos são lançados com novos processadores, maiores capacidades de armazenamento, novos programas, novos aplicativos, e novos conhecimentos. Cabendo unicamente aos pais o que foi pregado por séculos e séculos: o respeito. Pais e avós que continuam em suas antigas gerações 386, 486 e 586 com suas impressoras matriciais.

Os pais atuais em suas gerações de Pentium, um dia poderão ser substituídos pelas gerações de filhos que criaram. Seus filhos já foram criados com periféricos localizados na palma da própria mão. Já nasceram conectados e atualizados.

O tão falado universo paralelo, cria sociedades paralelas. Sem uma possibilidade da afirmação de um todo, de um conjunto homogêneo. Grupos sociais e individuais vivem em um mundo paralelo, participando de uma mesma sociedade com uma mesma tecnologia.



Em 25/11/15

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN



por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq

Plataforma Lattes
Produção Cultural
Linkest


Maracajá

Outros textos:





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